Foto Série Carro de bois - Acervo "Centro Municipal de Cultura de Goiatuba"
Novos pólos para o desenvolvimento de Goyaz
Podemos ver que os povoamentos, também conhecidos como patrimônios, estavam ligados muitas das vezes, ao desejo dos fazendeiros de valorizar suas terras, doando parte delas a um santo ou santa, na intenção imediata, após a doação, de iniciarem ali serviços e festas religiosas, construir capelas, surgimento de pequenos comércios, algumas casas e assim paulatinamente, até consolidar a villa, um ponto de referencia para os negócios, que num futuro passaria a município.
Em 1.860 registra-se o aparecimento dos primeiros proprietários e moradores de sesmarias, glebas de terras concedidas pelo Governo da Província de Goiás em nossa região, que era logicamente ligados à origem de Morrinhos, que fora também subordinado a Santa Cruz de Goiás, período em que remonta à primeira metade do século XIX, isto na transição da economia mineradora para a agropecuária. A partir de 1888, o adensamento e a expansão do povoamento nas porções meridionais de Goiás (Sudeste, Sul e Sudoeste) evidenciaram-se através da formação de diversos povoados como: Nazário, Catingueiro Grande (Itauçu), Inhumas, Cerrado (Nerópolis), Ribeirão (Guapó), Santo Antônio das Grimpas (Hidrolândia), Pindaibinha (Leopoldo de Bulhões), Vianópolis, Gameleira (Cristianópolis), Urutaí, Goiandira, Ouvidor, Cumari, Nova Aurora, Boa Vista de Marzagão (Marzagão), Cachoeira Alta, São Sebastião das Bananeiras (Goiatuba), Serrania (Mairipotaba), Água Fria (Caçu), Cachoeira da Fumaça (Cachoeira de Goiás), Santa Rita de Goiás, Bom Jardim (Bom Jardim de Goiás) e Baliza, possibilitando surgimento de novos municípios: Planaltina, Orizona, Bela Vista, Corumbaíba, Santa Rita do Paranayba (Itumbiara), Mineiros, Anicuns, Trindade, Cristalina, Pires do Rio, Caldas Novas e Buriti Alegre.
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