segunda-feira, 14 de julho de 2008


Foto Série Carro de bois - Acervo "Centro Municipal de Cultura de Goiatuba"


Novos pólos para o desenvolvimento de Goyaz

Das diversas rotas, pode-se afirmar agora o nosso caso. Os ditos pousos que, entre um e outro, independente de quem estivesse indo ou vindo às sombras acolhedoras das árvores, lá estava a margem direita do córrego Bananeiras, cabeceira do córrego Santa Maria, o Pouso das Bananeiras. (onde é hoje a Praça João Leite). Originado das ditas paragens, um acidente geográfico de fácil reconhecimento dos viajantes, mascates, homens de negócios e até mesmo aventureiros em busca da sorte. Esse lugar não pode mais ser esquecido. Assim ficaram marcados os desígnios de uma futura e próspera cidade, emergida da rota de alguns bandeirantes, transformado entre outros, em Estrada Real, surge o Pouso das Bananeiras, nome batizado pelos mais antigos transeuntes e pelos tropeiros. Posteriormente, Arrayal de São Sebastião do Pouso Alegre, São Sebastião das Bananeiras, mais tarde Bananeira e por fim, Goiatuba.

Em virtude da facilidade em adquirir terras pelo seu baixo valor e ótima fertilidade do solo, aos poucos aqui, foram instalando os primeiros moradores. Terra de posse, agregados e donatários de sesmarias que, durante o decorrer do século XVIII, redefini-se para nós, uma nova era para o início do século XIX. Assim foram chegando aos poucos, as primeiras famílias que alavancaram o progresso da região.

Podemos ver que os povoamentos, também conhecidos como patrimônios, estavam ligados muitas das vezes, ao desejo dos fazendeiros de valorizar suas terras, doando parte delas a um santo ou santa, na intenção imediata, após a doação, de iniciarem ali serviços e festas religiosas, construir capelas, surgimento de pequenos comércios, algumas casas e assim paulatinamente, até consolidar a villa, um ponto de referencia para os negócios, que num futuro passaria a município.

Em 1.860 registra-se o aparecimento dos primeiros proprietários e moradores de sesmarias, glebas de terras concedidas pelo Governo da Província de Goiás em nossa região, que era logicamente ligados à origem de Morrinhos, que fora também subordinado a Santa Cruz de Goiás, período em que remonta à primeira metade do século XIX, isto na transição da economia mineradora para a agropecuária. A partir de 1888, o adensamento e a expansão do povoamento nas porções meridionais de Goiás (Sudeste, Sul e Sudoeste) evidenciaram-se através da formação de diversos povoados como: Nazário, Catingueiro Grande (Itauçu), Inhumas, Cerrado (Nerópolis), Ribeirão (Guapó), Santo Antônio das Grimpas (Hidrolândia), Pindaibinha (Leopoldo de Bulhões), Vianópolis, Gameleira (Cristianópolis), Urutaí, Goiandira, Ouvidor, Cumari, Nova Aurora, Boa Vista de Marzagão (Marzagão), Cachoeira Alta, São Sebastião das Bananeiras (Goiatuba), Serrania (Mairipotaba), Água Fria (Caçu), Cachoeira da Fumaça (Cachoeira de Goiás), Santa Rita de Goiás, Bom Jardim (Bom Jardim de Goiás) e Baliza, possibilitando surgimento de novos municípios: Planaltina, Orizona, Bela Vista, Corumbaíba, Santa Rita do Paranayba (Itumbiara), Mineiros, Anicuns, Trindade, Cristalina, Pires do Rio, Caldas Novas e Buriti Alegre.

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TEODOLITO

TEODOLITO
O terceiro levantamento topográfico da nossa cidade foi realizado por Fritz Georg Wilkin usando esse equipamento. (Acervo - Movimento Cultural Terrajóia) Cedido pelo Sr. Rovalino

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A área do município é de 2.475 Km2, contando atualmente com o distrito de Marcianópolis e quatro aglomerados: Posto Alvorada, Rochelândia, Santo Antônio, Serrinha e Venda-Seca. População 32.492 hab. (IBGE2010)Sendo 29.940 no perímetro urbano e 2.552 no perímetro rural.